Artesanato bem feito, negócio bem sucedido
Área Temática: Trabalho e Desenvolvimento Profissional
Município: Santo Ângelo
Região: Missões
Justificativa: No Rio Grande do Sul, há atualmente mais de 7 mil artesãos cadastrados e ativos no Sistema de Cadastro do Artesão Brasileiro (SICAB); no Programa Gaúcho de Artesanato (PGA), instituído em 2010, são mais de 56 mil artesãos cadastrados. Além do aspecto cultural, o artesanato é um setor econômico com alto potencial de crescimento e geração de trabalho e renda. Estimativas do IBGE apontam que, no país, o setor movimenta R$ 50 bilhões anuais e conta com oito milhões de artesãos. Segundo dados do PGA, no ano de 2018, foi lançada em notas fiscais, no RS, a venda de mais de 1,9 milhões de peças de artesanato, que somaram mais de R$ 33 milhões. A habilidade empreendedora e comercial, de planejamento e de gestão do negócio, nem sempre andam juntas com o saber-fazer das técnicas artesanais. Aliado a esse cenário, as restrições advindas com a pandemia por Covid19 afetaram sobremaneira a atividade artesã, seja pela impossibilidade de realização de feiras e venda presencial, seja por serem 40% dos artesãos integrantes do grupo de risco. Com isso, o desafio às Políticas públicas, além de proporcionar alternativas para mitigar os efeitos da pandemia, é aliar um artesanato bem-feito com um negócio bem-sucedido. Sendo assim, essa proposta se justifica tanto por fomentar maiores ganhos em termos de qualificação do negócio artesão, como por buscar superar as perdas para esse importante segmento econômico.