Qualificação e Desenvolvimento do turismo paleontológico do Vale do Rio Pardo
Área Temática: Turismo
Município: Candelária
Região: Vale do Rio Pardo
Justificativa: A região do Vale do Rio Prado possui vários municípios com potencial histórico e paleontológico, sendo Candelária o município com o maior acervo conhecido de fósseis do Período Triássico do estado. Apesar da importância e magnitude, o Geoturismo Paleontológico ainda é pouco explorado na região. Sobretudo após as enchentes de abril e maio no Estado do Rio Grande do Sul, o setor de turismo foi muito afetado, pois foram danificados inúmeros pontos públicos e eventos turísticos, além de atrativos privados. Portanto, incentivar o turismo, especialmente o rico turismo paleontológico da região, seria muito benéfico para as economias locais. Inclusive, a Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo – ATURVARP lançou o projeto Geoparque Vale do Rio Pardo, com vistas à preservação do patrimônio paleontológico e consequentemente fomento ao geoturismo da região. Contudo, o processo para obter a certificação junto à Unesco e inclusão como rota mundial pode levar vários anos. Enquanto isso, é preciso qualificar e fomentar esse turismo, para que os municípios beneficiados se desenvolvam economicamente. O local onde está sendo construído o Museu de Paleontologia Aristides Carlos Rodrigues, na RSC 287, no trevo de acesso ao Município de Candelária, ligando os municípios da região Centro-Serra com os municípios do Baixo Vale do Rio Pardo, possui uma localização favorável, com possibilidade de expansão e melhorias na estrutura (fotos em anexo). Todavia, a construção do espaço foi iniciada com recurso oriundo de emenda parlamentar e, atualmente, faltam recursos para custear a finalização da obra e ações voltadas à paleontologia. A finalização do Museu de Paleontologia, além de propiciar uma imersão no patrimônio geológico, palentológico e histórico do território, com um catálogo dos fósseis de animais pré-históricos, dinossauros e protomamíferos, vestígios dos primeiros homens nativos e dos primeiros europeus; poderia contar ainda com um espaço destinado para pesquisa em parceria com Universidades da região, além da disponibilização de visitas orientadas por guia especializado, o que multiplicaria inúmeras vezes o número de visitantes e despertaria o interesse da população pelo geoturismo.
Proponente: JACKELINE PORTO REHBEIN